Uma publicação recente da indústria de transmissão de energia estimou que metade de todos os motores dos EUA operam com menos de 60% de sua carga nominal e um terço opera abaixo de 50% de sua carga nominal. Perdas de potência significativas também podem ocorrer nos redutores de velocidade, reduzindo ainda mais as cargas reais de torque transportadas pelos acionamentos por correia.
Para evitar o excesso de movimentação de correia de dimensionamento para essas aplicações de baixa velocidade, o projeto deve ser baseado na carga real do sistema em operação. Como a carga real em execução pode ou não ser conhecida, as três abordagens a seguir são recomendadas para ajudar o projetista a determinar a carga de projeto apropriada:
1 – Cargas de Operação Real Conhecidas
Nos casos em que a carga de operação real é conhecida, projete o acionamento por correia para a carga operacional real e não para uma carga baseada na placa de identificação do motor.
2 – Cargas operacionais reais desconhecidas
Quando o sistema atual executando a carga é desconhecido, deve ser estimado. Isso pode ser feito com razoável precisão, medindo-se a média de consumo de corrente elétrica do motor durante a carga e calculando-se a potência do motor. A eficiência do redutor de velocidade também pode ser calculada e aplicada também. Como os valores de eficiência do motor e fator de potência podem não estar prontamente disponíveis, uma prática comum aceita é a proporção da potência nominal da placa de identificação do motor com a classificação de corrente da placa de identificação do motor e o valor real de corrente medido.
