A indústria de modo geral se utiliza das correias sincronizadoras para as mais diversas aplicações. A engenharia envolvida no desenvolvimento das correias sincronizadoras permite a transferência de potência de modo inigualável e com inúmeras vantagens quando comparada com outros sistemas.
Historicamente, o sistema de transmissão por correia sincronizadora foi implementado em substituição aos antigos sistemas de correntes. A primeira correia foi feita de poliuretano com elementos de tração de cordonéis de aço. Durante o curso de evolução, a composição da correia foi substituída por materiais de borracha mais fortes e resistentes à variação de temperatura, e o elemento de tração foi alterado para cordonéis de fibra de vidro com excelente flexão e alongamento nulo.
A correia sincronizadora é um produto técnico que transmite potência de um sistema motor para uma polia movida. A carga é aplicada através dos dentes da correia na cavidade da polia e segue para o elemento de tração. Diferente da correia Micro-V, a potência não é transmitida por fricção, mas sim por dentes engrenados. Devido ao contato do dente com a cavidade da polia, a transmissão de carga é sincronizada (relação consistente entre as polias, sem escorregamento). Para garantir o perfeito funcionamento, o perfil dos dentes da correia é moldado com precisão e as cavidades das polias são especialmente projetadas para cada sistema de transmissão.
A composição das correias sincronizadoras é um fator de extrema importância para sua eficiência. As altas temperaturas envolvidas no seu ambiente de trabalho, além do stress proveniente da carga a que é exposta, condicionam sua fabricação a características muito específicas para seu correto funcionamento.
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